quinta-feira, 16 de maio de 2013

A recorrente flexão dos termos invariáveis

Antes de quaisquer elucidações pertinentes ao assunto em questão, atenhamo-nos ao fato de que uma das características das quais se perfazem as classes gramaticais é a questão de algumas serem invariáveis, como é o caso dos advérbios e das preposições.
Estas mesmas classes estão completamente ao nosso dispor para que possamos usufruí-las mediante a verbalização e/ou a escrita de nossos pensamentos, nossas ideias, enfim, para nos posicionarmos enquanto seres imersos em uma camada social. Contudo, há que se mencionar que em determinadas circunstâncias, boa parte dos usuários parece ter uma impressão errônea destes recursos, atribuindo-lhes um sentido diferente do convencional.

Diante desta prerrogativa, torna-se importante que cultuemos sempre “os bons costumes”, em se tratando, principalmente, da escrita. Para tanto, analisemos alguns casos em que se manifesta a recorrente flexão de termos considerados invariáveis, que aqui são considerados flexíveis, erroneamente:

Ora por que atribuir aos temos em destaque a característica de adjetivos quando na verdade classificam-se como advérbios? Eis a questão!

Reformulando tais enunciados linguísticos, obteríamos:

O fato é que por serem advérbios – o primeiro retratando circunstância de modo, e o segundo circunstância de intensidade, não são variáveis. Caso fossem adjetivos, haveria esta possibilidade, visto que admitem esta característica.

Portanto, evite “possíveis” tropeços, interagindo sempre que puder com os fatos que norteiam a língua.

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